Casa de Partida

Sinopse

Em “CASA DE PARTIDA”, reflete-se sobre a ideia da “casa” enquanto o contexto social, político, económico, geográfico e cultural no qual cada um se insere. A casa surge como uma metáfora para as condições nas quais nascemos, crescemos e, eventualmente, morremos – condições estas sobre as quais raramente temos voto na matéria.  E neste sentido, o cerne da pesquisa rapidamente se focou no conceito de igualdade.

Ao longo das discussões iniciais do projeto, surgiu o símbolo da “casa de partida”. Este remete não só para as ideias acima desenvolvidas (a “casa da qual partimos” enquanto contexto que nos é inerente), mas também para a realidade dos jogos de tabuleiro, no qual todos partimos de forma igual do mesmo ponto – porém, ao longo do jogo vamos percebendo as desigualdades de oportunidades ou, neste caso, de “sorte”.

Por fim, a equipa artística nomeou o projeto de “CASA DE PARTIDA – uma peça para crianças que cresceram”. A segunda parte do título aponta para a capacidade que as camadas mais jovens têm de se adaptar e aceitar novas e formas de ver o mundo – capacidade essa que muitos adultos deixaram enferrujar. Desta forma, propomo-nos a criar uma peça capaz de apelar e instruir não só públicos mais jovens predispostos a criar mudança sobre as problemáticas supramencionadas, mas que também leve adultos a querer mudar atitudes pessoais e, consequentemente, quebrar paradigmas estabelecidos nesta sociedade patriarcal.

Conheça o Casa de Partida em detalhe. Solicite um orçamento do projeto através do producao@dctr.pt ou consulte o dossier:

Dossier Casa de Partida

Direção, coreografia e interpretação: Joana Pinto, João Almeida e Susana Vilar; consultoria e apoio à mediação: Maria Jesus; registo de fotografia e vídeo: Gabriela Benedeti, André Filipe e Catarina Feio; apoios: Casa Varela, Quartel das Artes, Escola Superior de Dança, LPstudio, Estaleiro Teatral e Start-Teatro. 

Um projeto financiado pela Direção Regional da Cultura do Centro.