WE NEED TO TALK – CREATING SAFE SPACES THROUGH COMMUNICATION
Accreditation’s code: 2022-1-PT02-KA150-YOU-000106823
Project’s code: 2024-1-PT02-KA151-YOU-000199198
We Need to Talk – Creating Safe Spaces through Communication é um projeto financiado pela Agência Nacional Portuguesa de Erasmus+, no âmbito da KA1 (Mobilidade de Técnicos de Juventude). Com este projeto, pretendemos cultivar uma forma de estar no mundo não violenta, compassiva e participativa — onde a comunicação se torna uma ponte, e não uma barreira.
Através da educação não formal e valorizando a arte e a criatividade como formas dinâmicas de expressão, este projeto surgiu como uma resposta aos desafios sociais, oferecendo soluções inovadoras e colaborativas, enraizadas na ligação humana.
Ao longo de 11 dias, 28 técnicos de juventude de 8 países diferentes — França, Portugal, Espanha, Roménia, Suécia, Estónia, Bulgária e Grécia — mergulharam num programa prático e intensivo em Viseu, centrado no desenvolvimento das suas competências comunicativas e socioemocionais. Através de workshops, expressão artística, dinâmicas de grupo e diálogo intercultural, exploraram o poder transformador da comunicação como catalisador de mudança social.
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PORQUÊ ESTE PROJETO?
Numa sociedade onde os direitos humanos fundamentais são cada vez mais postos em causa, e onde as diferenças entre as pessoas são frequentemente vistas como fatores de divisão, torna-se cada vez mais urgente promover a união entre pessoas de diferentes culturas, idades e origens. Agora, mais do que nunca, sentimos a necessidade de construir comunidades fortes, guiadas pelo amor como força primordial e poderosa na luta contra a injustiça, a desigualdade e todas as formas de discriminação.
Foi assim que nasceu o projeto “We Need to Talk: Creating Safe Spaces through Communication” — uma iniciativa concebida pela DCTR, constituída por um grupo de jovens conscientes e socialmente empenhados, movidos pela crença de que a comunicação é uma das ferramentas mais poderosas que temos para transformar a sociedade. Ao promover o diálogo, a empatia e a escuta ativa, este projeto procurou capacitar cidadãos para encontrarem a sua voz no campo dos direitos humanos, desafiar narrativas prejudiciais e repensar a forma como se relacionam consigo próprios e com os outros.
Enquanto técnicos de juventude, os/as participantes foram convidados/ as não só a refletir e crescer a nível pessoal, mas também desafiados/as a tornarem-se multiplicadores/as — levando consigo os conhecimentos, ferramentas e inspiração adquiridos ao longo do projeto para as suas comunidades locais. O objetivo foi reforçar a sua capacidade de apoiar jovens, promover a educação para os direitos humanos e fomentar ambientes mais inclusivos, comunicativos e empáticos nos seus próprios contextos.


OBJETIVOS
Geral: Capacitar os técnicos de juventude com metodologias que promovam o desenvolvimento socioemocional, em particular no que diz respeito à comunicação, utilizando-as para conceber atividades atrativas e envolventes para os jovens com quem trabalham, potenciando a qualidade do trabalho juvenil.
Específicos:
- Promover a partilha, discussão e aumento de conhecimentos de técnicos de juventude sobre competências socioemocionais;
- Criar oportunidades de capacitação, reflexão, Co criação e implementação de metodologias de intervenção eficazes e inovadoras;
- Promover o reconhecimento e validação de competências adquiridas por meio da ENF;
- Sensibilizar a sociedade para a importância das artes no desenvolvimento socioprofissional e inclusão dos jovens;
- Disseminar resultados e impactos alcançados para a replicação das suas boas práticas noutros contextos.
RESULTADOS
- 89% aprenderam a estar mais conscientes das suas emoções e a responder-lhes, a manter a empatia e a comunicar eficazmente em contextos de improvisação.
- 89% sentem-se preparados para praticar a Comunicação Não Violenta no seu dia a dia.
- 86% tornaram-se mais conscientes de como o privilégio e a desigualdade afetam a comunicação e o acesso à informação.
- 85% adquiriram ferramentas e conhecimentos úteis para aplicar no seu trabalho enquanto técnicos de juventude.
- 85% consideram que este projeto foi importante para reconhecer o impacto do trabalho com a comunidade e para adquirir ferramentas que permitam implementar intervenções comunitárias eficazes.
- 89% afirmam que é provável partilharem o que aprenderam com amigos, familiares ou no seu ambiente de trabalho.
- 85% reconhecem melhor a importância dos projetos Erasmus+ e o papel da União Europeia na promoção do desenvolvimento socioemocional.
- 59% dos/as participantes estavam a participar num projeto Erasmus pela primeira vez!

Alguns dos feedbacks dos participantes:
“Cada atividade foi bem preparada e permitiu a integração e ligação entre o grupo desde o início (...) Aprendemos a comunicar uns com os outros e a comunicar e escutar-nos melhor a nós próprios.”
“As facilitadoras foram incríveis, muito bem preparadas e gentis (...) São muito talentosas e nota-se a paixão que colocam em cada exercício.”
“Adorei a atmosfera durante todo o projeto.”
“Graças à diversidade dos/as participantes (diferentes idades e culturas), foi uma excelente oportunidade para aumentar a nossa consciência cultural e compreender novas culturas. Foi um grupo muito especial e estou feliz por ter feito parte dele.”
“Não tenho nada a apontar que pudesse ter sido melhor. Para mim, foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Voltaria a repetir sem hesitar e espero que todos os projetos futuros sejam tão perfeitos como este foi para mim.”
Um mês depois... o que ficou? O que aprendeste que te marcou mais?
“Graças a este projeto, aprendi a compreender melhor as minhas necessidades e a ser mais gentil comigo mesma.”
“Uma das aprendizagens que mais ficou comigo foi saber escutar melhor e comunicar sem julgamento. O projeto ajudou-me a perceber a importância de ser mais aberto e paciente ao falar com os outros. Comecei também a refletir mais sobre as minhas reações emocionais e como me posso expressar sem magoar ninguém.”
“Aprendi muito sobre emoções — como as compreender, regular e expressar. Agora consigo reconhecer melhor o que estou a sentir, manter o controlo em momentos difíceis e responder em vez de reagir.”
“Percebi que a comunicação não é só o que dizemos, mas também como o dizemos: o tom de voz, a linguagem corporal e as expressões faciais têm um papel crucial. Estar atento a estes sinais pode fazer toda a diferença na forma como a nossa mensagem é recebida e como nos ligamos aos outros.”
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PARTNERS
Back to the Roots (Spain)
Foundation for Entrepreneurship, Culture and Education (FECE) (Bulgaria)
Asociatia DAR DEVELOPMENT ASSOCIATION (Romania)
Hellas for Us (Greece)
United Equality (Sweden)
MTÜ EarthWalker (Estonia)
Rakonto (France)
com o apoio de

